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• quinta, 10 de fevereiro de 2022
• ReCARE

Eletroestimulação neuromuscular transcutânea como suporte às novas tecnologias invasivas para tratamento das lesões medulares

A lesão ocasionada à medula espinhal após algum trauma promove danos neurológicos, tais como alterações da função motora, sensitiva e autonômica do paciente. Além da redução da mobilidade, o paciente passa a conviver com sequelas que interferem no funcionamento de outros órgãos e sistemas.

A lesão interrompe parcialmente ou totalmente a comunicação entre cérebro e partes do corpo. Tanto para receber informações sensoriais (dor, tato, propriocepção) quanto para o envio de comando dos controles dos músculos.

“A atrofia e a perda da força muscular são sequelas que podem limitar a aplicação de novas tecnologias que visam reestabelecer a comunicação entre o cérebro e a medula espinhal perdida com a lesão” explica o Pesquisador Paulo Eugênio Silva.

Em tratamentos com eletroestimulação neuromuscular transcutânea, é possível buscar o fortalecimento muscular de lesionados medulares que possa preparar os músculos do paciente para futura implantação de novas tecnologias implantadas como vimos recentemente, na Suíça.

Nesta pesquisa, os pacientes paraplégicos voltaram a andar após implantes na coluna vertebral. Um dispositivo emite estimulações nervosas que ativam músculos do tronco e das pernas da pessoa ao emitir leves descargas elétricas.

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Neste vídeo, o pesquisador Paulo Eugênio cita a importância da eletroestimulação neuromuscular transcutânea em pacientes com lesões neurológicas motoras e/ou sensitivas, por meio da ativação neuromuscular evocada. A paciente do vídeo tem mais de 40 anos de lesão e já conseguiu ganhar massa muscular e mais qualidade de vida, após um ano de terapias com a tecnologia ReCARE.