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Eletroterapia neuromuscular na recuperação de pacientes da COVID-19

  • terça, 20 de outubro de 2020
  • ReCARE

O sistema ReCARE tem sido uma importante ferramenta no trabalho da equipe de fisioterapia do Hospital Vera Cruz na recuperação precoce de pacientes em UTI.

A estimulação elétrica neuromuscular é uma importante ferramenta para promover ganho de força, tratar a disfunção de vários nervos do paciente e a fraqueza adquirida na unidade de terapia intensiva (UTI).

Com estes objetivos, o #ReCARE – Sistema de Ativação e Monitorização Neuromuscular (SAMNA) tem revolucionado a recuperação de pacientes, tanto internados por COVID-19 quanto por outras doenças, contribuindo para a redução do tempo de internação na UTI. A partir da ativação e monitorização automática de vários grupos musculares, o ReCARE torna a técnica de eletroestimulação eficaz e viável potencializando os resultados dos médicos, fisioterapeutas e equipe de enfermagem na UTI.
É o caso da equipe SAFI, responsável pela fisioterapia intensivista do HVC, em Belo Horizonte, que tem utilizado intensamente a tecnologia ReCARE para terapias com estimulação elétrica neuromuscular em pacientes acamados em leitos da UTI com COVID-19 e lesões neurais. Além de oferecer ganho de força muscular, o sistema pode ser uma ferramenta para reduzir o tempo de ventilação mecânica desses pacientes.

De acordo com o fisioterapeuta Jackson Eller, do setor neurológio da SAFI, o sistema tem auxiliado na recuperação de pacientes que passam por grande período de imobilidade. “Percebemos uma recuperação mais acelerada nas pessoas que receberam essas terapias”, conta. Para Jackson, o ReCARE viabilizou esse tipo de tratamento na UTI em função da maior quantidade de canais de corrente elétrica que o aparelho oferece quando comparado com aparelhos convencionais. “A possibilidade de tratar os membros superiores e inferiores ao mesmo tempo otimiza o período da sessão”, esclarece.

Segundo o diretor da SAFI, André Bernadeli, o Recare tem favorecido o novo modelo de negócio, ao entregar valor e resultado. “Certamente, vai mudar o desfecho clínico, além da mudança do viés da entrega de resultado da fisioterapia no cenário hospitalar”, conclui.

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