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A estimulação elétrica melhora a recuperação do desempenho pós-exercício?

Pesquisadores: Nicolas Babault, Carole Cometti, Nicola A. Maffiuletti & Gaëlle Deley

Resumo: O esporte de elite requer treinamento de alto volume e alta intensidade que inevitavelmente induz fadiga neuromuscular prejudicial ao desempenho físico. Melhorar os processos de recuperação é, portanto, fundamental e para isso, uma ampla variedade de modalidades de recuperação pode ser proposta. Entre eles, a estimulação elétrica neuromuscular é amplamente adotada principalmente por atletas de resistência e esportes coletivos. Este tipo de solicitação, quando utilizado com baixas frequências de estimulação, induz contrações de curta duração e baixa intensidade comparáveis ​​à recuperação ativa. Isso pode ser interessante para favorecer o fluxo sanguíneo muscular e, portanto, a eliminação de metabólitos para acelerar a cinética de recuperação durante e após exercícios fatigantes, sessões de treinamento ou competição. No entanto, embora a estimulação elétrica seja frequentemente usada para recuperação, existem evidências limitadas sobre seus efeitos para uma melhora da maioria das variáveis ​​fisiológicas ou redução da classificação subjetiva de dor muscular. Portanto, o principal objetivo desta breve revisão é apresentar resultados recentes da literatura para esclarecer a eficácia da estimulação elétrica como modalidade de recuperação.

 

DOI: 10.1007/s00421-011-2117-7

LINK DE ACESSO: https://link.springer.com/article/10.1007/s00421-011-2117-7