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Os Efeitos da Eletroestimulação Corporal Associada ao Treinamento com Peso Corporal na Capacidade Funcional e Composição Corporal em Idosos Inativos

Pesquisadores: Alexandre Lopes Evangelista, Angelica Castilho Alonso, Raphael M. Ritti-Dias, Bruna Massaroto Barros, Cleison Rodrigues de Souza, Tiago Volpi Braz, Danilo Sales Bocalini and Julia Maria D'andréa Greve

Objetivo: Analisar os efeitos da eletroestimulação de corpo inteiro (WB-EMS) com treinamento com peso corporal na aptidão funcional e composição corporal de homens idosos.

Métodos: Vinte idosos fisicamente inativos foram randomizados em: Grupo controle (controle), realizou o treinamento físico com peso corporal usando roupas de eletroestimulação, mas sem receber estímulos de corrente elétrica (n = 10), e grupo peso corporal associado à eletroestimulação de corpo inteiro (PN +WB-EMS), realizou o treinamento físico com peso corporal usando roupas de eletroestimulação mais eletroestimulação de corpo inteiro (n = 10). As sessões de treinamento foram realizadas duas vezes por semana durante 6 semanas e incluíram oito exercícios com peso corporal, realizados em duas séries de oito repetições. A função física foi avaliada por meio de uma bateria composta por sete testes, seis derivados do teste de condicionamento físico sênior e um teste de força de preensão manual. Também medimos a espessura muscular (MT) do bíceps e tríceps braquial e vasto lateral. 

Resultados: O grupo BW+WB-EMS apresentou desempenho aumentado (p < 0,05) no teste de levantar da cadeira de 30 s (10,2 ± 3,3 vs. 13,8 ± 5,0 repetições), rosca direta (16,6 ± 3,9 vs. 19,9 ± 6,1 repetições) , teste de caminhada de 6 minutos (402 ± 96 vs. 500 ± 104 m) e teste de força de preensão manual (30 ± 11 vs. 32 ± 11 kgf). O grupo BW+WB-EMS também apresentou aumento da MT (p < 0,05) nos músculos bíceps braquial (17,7 ± 3,0 vs. 21,4 ± 3,4 mm), tríceps braquial (14,7 ± 3,6 vs. 17,5 ± 4,1 mm) e vasto lateral (15,1 ± 2,6 vs. 18,6 ± 4,3 mm). Correlações moderadas foram encontradas na rosca direta (p = 0,011, r = 0,552), mas não na força de preensão manual (p = 0,053, r = 0,439) com alterações na MT do bíceps. Alterações moderadas na distância de caminhada de 6 minutos foram significativamente correlacionadas com alterações na MT do vasto lateral (p = 0,036, r = 0,471). Houve uma correlação moderada entre as alterações no teste de levantar da cadeira de 30 s (p = 0,006, r = 0,589) e as alterações no MT vasto lateral. Além disso, embora uma correlação moderada (r = 0,438) tenha sido encontrada entre o MT do tríceps e a força de preensão manual, não foi relatada diferença significativa (p = 0,053). Além disso, não houve diferenças estatísticas em nenhum parâmetro para o grupo controle.

Conclusão: WB-EMS com treinamento com peso corporal aumentou a aptidão funcional e MT em homens idosos fisicamente inativos.
 

DOI: https://doi.org/10.3389/fphys.2021.6389362

LINK DE ACESSO: https://www.frontiersin.org/articles/10.3389/fphys.2021.638936/full